segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Oferenda


O sorriso que constrange os olhos que ainda sonham
Cubro os espelhos para aliviar a dor
Dormente a língua,o corpo ,as mãos
Anseio pela morte do corpo que teima em ser
Nela espero conforto de sonhos reais ,vejo apenas mentiras expostas em pratos floridos
Retorce o corpo ,para que ele ande em linha reta
Sombra de sonhos ...

Brasa que queima em oferenda para manter corpos

Aquece e morre enfim.