
Toma-me como da primeira vez
Segura meu colo firme para que não fuja
Olhos que perseguem cada pedaço
Cola em minha boca tua fome
Respira-me
Leva minha pureza ainda mantida
Resgata o que já é seu
Transgrida-me e liberte sua loucura
Tira meu ar e alimente-se de meu corpo
Revele vontades insanas
Cave em meu poço tua água limpa
Chora em meu ventre
Renova-me e terás vida eterna
Transfusão de fluidos e desejos
Meu sangue flui em teus órgãos
Teu corpo não sobreviverá mais sem ele
Cave em meu poço tua água limpa
Chora em meu ventre
Renova-me e terás vida eterna
Transfusão de fluidos e desejos
Meu sangue flui em teus órgãos
Teu corpo não sobreviverá mais sem ele
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSó posso falar uma coisa: ui ui ui...rsrsrsr
ResponderExcluirA poesia quer gozar para desaguar sempre na ansiedade criativa de quem a toma por inteiro.
Amei,amei, você deveria escrever mais vezes assim, contemplo todos os teus íntimos furacões...