segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Caminhos



No corpo duas vidas
Renascer aos vinte e sete
Senhora debutãnte
Caminhos contrários aos ventos
Nasce o sol que traz a menina
A lua abraça o sonho perfeito
Sou sol e sou lua
Sou dona
Sou alma
Peito arde sem o ar da noite
A pele morre sem o calor do sol
Relógio de horas contrárias
Rasga a cortina do tempo
Linha que corta a carne e separa almas

2 comentários:

  1. Eis o ritmo de uma frase:


    Peito arde sem o ar da noite.



    Belo.







    Beijos,







    Marcelo.

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  2. Que bonito!
    Gosto muito de poemas escritos por mulher por ter essa coisa de "dona".
    Muito bom!

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