
E se descobre então que não se aprisiona o pensamento
E este é o começo de infinitas descobertas
Tirando assim as vendas do pensar
Caindo por terra limitações antes impostas
Essas feitas e amarradas
Pela fragilidade da visão medíocre
Por idéias capengas e retrógradas da intolerância
E pela comodidade da covardia
E se descobre um novo mundo
Nos tornando assim
Navegadores e conquistadores
Conquistadores agora de conhecimento
Mas este cheio de liberdade e aventuras
E aprendemos com o outro
Trocando algemas e cercas invisíveis
Por sede de vida e aprendizado
E mãos antes atrofiadas
Pela insegurança
transformam -se em ferramentas poderosas
E estas se tornam construtoras de sonhos
Transformando o vazio
Em barcos voadores
E livros cheios de aventuras
Nos levando a percorrer todos os caminhos
E derrubamos portas e paredes
E conhecemos por vozes antes nunca ouvidas
O canto de serias
Que nos levam como marujos a naufragar
Conhecemos o balanço de ritmos
Antes proibidos, pois era sabido
Que este libertava e carregava corpos
Nos tornando assim dançarinos mágicos
Que dançam por entre campos e aldeias
E assim ao descobrir a liberdade antes travada
Voamos enfim ...
Agora com asas seguras
Asas que são levadas pela força de ventos
Estes nos impulsionam a ir cada vez mais alto
Livres de pesos
Livres de preconceitos e amarras
Estas feita por quem tem medo de sonhar...
E Libertos vamos em frente
E agora o céu nos espera
E a vida aguarda ansiosa por novas conquistas...
Edina Regina Araújo
Ai meu poxa sem palavras!Parabens!
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