segunda-feira, 15 de junho de 2009

Novo mundo



E se descobre então que não se aprisiona o pensamento
E este é o começo de infinitas descobertas
Tirando assim as vendas do pensar
Caindo por terra limitações antes impostas


Essas feitas e amarradas
Pela fragilidade da visão medíocre
Por idéias capengas e retrógradas da intolerância
E pela comodidade da covardia

E se descobre um novo mundo
Nos tornando assim
Navegadores e conquistadores
Conquistadores agora de conhecimento

Mas este cheio de liberdade e aventuras
E aprendemos com o outro
Trocando algemas e cercas invisíveis
Por sede de vida e aprendizado

E mãos antes atrofiadas
Pela insegurança
transformam -se em ferramentas poderosas

E estas se tornam construtoras de sonhos
Transformando o vazio
Em barcos voadores
E livros cheios de aventuras

Nos levando a percorrer todos os caminhos
E derrubamos portas e paredes

E conhecemos por vozes antes nunca ouvidas
O canto de serias
Que nos levam como marujos a naufragar

Conhecemos o balanço de ritmos
Antes proibidos, pois era sabido
Que este libertava e carregava corpos
Nos tornando assim dançarinos mágicos
Que dançam por entre campos e aldeias

E assim ao descobrir a liberdade antes travada

Voamos enfim ...

Agora com asas seguras
Asas que são levadas pela força de ventos
Estes nos impulsionam a ir cada vez mais alto
Livres de pesos
Livres de preconceitos e amarras

Estas feita por quem tem medo de sonhar...

E Libertos vamos em frente
E agora o céu nos espera

E a vida aguarda ansiosa por novas conquistas...
Edina Regina Araújo

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